quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tarefa H

No projeto IX, realizamos um trabalho sobre as tecnologias de vídeo digital. Neste trabalho, estudamos e fizemos apresentacoes sobre a história da tecnologia de vídeo digital, os formatos de vídeo e os players existentes, além de falar sobre codecs, streams de vídeo e ferramentas para manipulação e edição de vídeo. Feita a apresentação, alguns colegas postaram algumas perguntas referentes ao assunto, as quais foram respondidas por nós. Abaixo, segue a apresentação realizada, já com as perguntas dos colegas respondidas.


VíDeo Digital
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Durante a apresentação, surgiram perguntas sobre o formato .flv, do qual havíamos esquecido de comentar. Aproveitando esta etapa, gostaríamos de falar um pouco sobre este formato.

FLV é o formato de arquivo de vídeo originário do Adobe Flash Player utilizado a partir da versão 6 do software. Este formato tornou-se muito comum na Internet em sites como o YouTube, Google Video, MySpace entre outros. Comummente, arquivos .flv contém vídeos que são uma variante do padrão H.263. O Flash Player 8 e versões superiores suportam também o formato On 2 TrueMotion VP6. Um canal de transparência (alfa) é suportado incluindo um segundo fluxo de vídeo somente codificando a transparência. O conteúdo de um arquivo .flv pode estar embutido em um arquivo SWF. Sites como Youtube, Google Video, Yahoo!Video, Reuters.com, sao grandes usuários desse formato.

Os vídeos no formato .flv são passíveis de serem visualizados na maioria dos navegadores existentes, através do Adobe Flash Player, ou então através de players como MPlayer, VLC media player, Quicktime. Apesar de ser um formato livre, os codecs utilizadas com o mesmo são patenteados.

Outro formato interessante sobre o qual fomos questionados foi o formato Matroska, que ainda não conhecíamos. Então, fizemos uma pesquisa sobre esse formato, e fizemos um texto detalho sobre o mesmo, que fora publicado em aqui.

Na etapa seguinte, escolhemos a aplicação Jumpcut para estudar. O Jumpcut é uma ferramenta com as características da Web 2.0, que permite a criação, edição e distribuição de vídeos on line. O Jumpcut é uma ferramenta gratuita, que permite o upload de inúmeros formatos de vídeo, como .avi, .mp4, .mpeg, .wmv, etc, e gera vídeos no formato .flv.

Abaixo, segue a apresentação realizada em sala sobre o Jumpcut:






Escolhida a aplicação, produzimos dois pequenos vídeos, utilizando a mesma. O primeiro vídeo, disponível aqui, serviu para mostrar os recursos da ferramenta, enquanto o segundo, disponível aqui, mostrava uma breve introdução ao Moodle. O primeiro vídeo contou também com o auxílio da ferramenta Camtasia Studio.

Por fim, foi criado um tutorial, ensinando como se utiliza a aplicação Jumpcut. Este tutorial foi criado utilizando a ferramenta Wink. Esta ferramenta permite a criação de tutoriais, e a exportação destes em um vídeo SWF ou em HTML. O tutorial criado na atividade encontra disponível aqui.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O formato matroska

O formato Matroska foi oficialmente lançado ao público em 1 de Maio de 2003 !!

Ele representa uma gama bem maior de opções para a criação de vídeos no micro, e a possibilidade de não ficar tão atrás dos DVDs.

O nome, Matroska, vem de matrioshka, um conjunto de bonecas russas que se encaixam umas nas outras. A analogia vem do fato de o Matroska funcionar com um formato de empacotamento, juntando muitos vídeos, sons, legendas e outros itens em um único arquivo.

Enquanto o AVI, o formato de vídeo mais comum atualmente, se resume em armazenar vídeo e áudio, o Matroska foi feito para ter várias faixas de som, assim como legendas, menus de acesso e capítulos, de forma semelhante aos DVDs de filmes.

O formato é um dos favoritos para a distribuição de animes, os desenhos animados japoneses. O atrativo está justamente na possibilidade de ter legendas em várias línguas e várias faixas de áudio, o que permite montar um único arquivo para ser distribuído em vários países.

Sua adoção é ainda limitada, mas já é entusiástica: adotam-no muitos softwares livres de video digital, como x264 e VirtualDubMod.

Apesar de ser uma iniciativa Software Livre, Matroska não se limita a sistemas operacionais livres, como o GNU/Linux: seu parser, ou "analisador léxico", de DirectShow é muito considerado pela equipe do projeto Matroska.

É por isso talvez essencial ratificar, primeiramente, neste contexto, o que realmente é um contentor de Audio/Video é, para evitar más interpretações: isto não é um formato de compressão de vídeo e também nao pode ser usado para comprimir música ou imagens como MP3 ou JPEG, como também não é um codec. É mais como um container que pode conter audio, video e legendas, permitindo ao usuário armazenar um filme num só arquivo, muito mais fácil de manejar, e certificando que audio e video podem ser reproduzidos nos leitores de mídia em perfeita sincronia e conforto que poderia esperar de um contentor de formatos recente, como por exemplo:
  • compatibilidade para uso futuro
  • menus (como os que os DVDs têm)
  • capítulos
  • Legendas selecionáveis
  • Audio selecionável
  • Posicionamento rápido no arquivo
  • Alta protcção contra erros
  • Transmitivel pela internet ( quer por HTTP quer por RTP )
Matroska é um projeto com normas abertas, isto significa que é absolutamente livre de usar e as especificações que definem o bitrate estão abertas a todos, até mesmo a empresas que querem usa-lo em produtos de código fechado. No entanto, uma licença especial, será escrita numa forma correta que virá com a versao final, irá descrever exatamente como pode ser usado nestes casos.

Os fundadores de Matroska têm os seguintes objetivos:

  • criar e documentar um formato contentor A/V moderno, flexivel e multi-plataforma
  • estabelecer Matroska como a alternativa código aberto a formatos contentores tais como AVI, ASF, MOV, RM, MP4, MPG
  • desenvolver um conjunto de programas para a criação, edição e implementação de ficheiros Matroska nas suas aplicações
  • preparar suporte de hardware de arquivos Matroska nas próximas gerações de leitores de sala, em cooperação com o fabricante dos leitores
  • Auxiliar a implementação das bibliotecas de Matroska em Haiku (OpenBeOS) Media kit e no GStreamer ( Framework Multimédia para Linux, equivalente ao Microsoft (TM) Directshow (TM) para Windows (TM))
  • Criar um conjunto de filtros DirectShow para reprodução e criação de ficheiros Matroska em sistemas operativos Windows (TM)

Para tocar os arquivos Matroska, que têm a extensão MKV, é preciso instalar um filtro DirectShow (disponível em www.info.abril.com.br/download/4084.shtml). Depois dessa instalação, basta usar o Windows Media Player ou outro tocador para exibir os vídeos. Já para criar arquivos Matroska, a ferramenta mais usada é uma versão modificada do VirtualDub, chamada VirtualDub- Mod (www.info.abril.com.br/download/4085.shtml). Ela traz recursos para adicionar faixas de áudio extras, além de legendas. Tudo com a interface bacana e simples do VirtualDub.